O oposto Darlan foi o destaque da partida, marcando 25 pontos. Em entrevista após o jogo, Darlan lamentou a falta de resolução nos momentos decisivos: “Agora, é trabalhar para o próximo jogo e não depender dos resultados dos outros. Se hoje viemos 100%, no próximo jogo tem que ser 110%”, prometeu.
O ponteiro Lucarelli avaliou a atuação da equipe brasileira, destacando a necessidade de aprender com os erros: “O time da Itália sempre joga muito bem e não desperdiça oportunidades. Nós perdemos algumas chances e precisamos melhorar a cobertura. Em bolas altas, poderíamos ter agido com mais inteligência”, analisou.
Honorato, que substituiu o jogador Alan, lesionado, comentou sobre sua participação na partida: “Eu fiquei sabendo que iria jogar há dois ou três dias, com a lesão do Alan. Fico feliz de ter ajudado, mas não queria ter entrado dessa forma. É surreal estar jogando uma Olimpíada, a ficha ainda não caiu”, confessou.
O ex-jogador da Seleção Brasileira Giba, que atualmente trabalha na Fundação que cuida dos projetos sociais da Federação Internacional de Vôlei, chamou atenção para o equilíbrio presente nesta edição dos Jogos Olímpicos: “Os melhores times do mundo estão aqui e o Brasil está entre eles. Esta será a Olimpíada do equilíbrio, com pelo menos seis equipes que podem ganhar”, afirmou.
A última vez que o Brasil havia perdido em sua estreia olímpica foi em Atlanta, em 1996.
Torcida mantém a esperança
Apesar da tristeza dos torcedores após a derrota, eles demonstraram confiança na equipe. Virgílio Pires ressaltou a importância do jogo e a história entre Brasil e Itália: “Vimos um clássico mundial, lembrando que Brasil e Itália se enfrentaram na final da Rio 2016. O caminho é longo, e como brasileiros, não perdemos a fé”, concluiu.