A denúncia tem como base um discurso feito por Nikolas durante uma reunião na Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 2023. No discurso, o deputado chamou Lula de “ladrão” e publicou a fala em suas redes sociais. O vice-procurador responsável pelo caso, Hidenburgo Chateubriand, afirmou que o inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) concluiu pela materialidade do crime.
De acordo com o procurador, as postagens feitas por Nikolas ainda estão disponíveis nas redes sociais, o que perpetua a ofensa à honra da vítima. Diante desse cenário, a PGR ofereceu ao deputado a possibilidade de realizar uma audiência preliminar para avaliação de um possível acordo judicial que encerre o processo.
Caso a denúncia seja aceita pelo ministro Luiz Fux, o deputado se tornará réu e terá que responder a um processo criminal. Até o momento, não há um prazo definido para o julgamento.
A Agência Brasil procurou o gabinete do deputado Nikolas Ferreira em busca de um posicionamento sobre o caso, mas ainda aguarda retorno. Este episódio promete gerar debates acalorados sobre liberdade de expressão, limites do discurso político e preservação da honra das pessoas públicas. Vamos acompanhar de perto as próximas movimentações desse caso na esfera judicial.