Tragédia climática no RS pode resultar em perdas de R$ 97 bilhões, impactando economia brasileira e setores-chave como comércio e turismo

A situação climática no Rio Grande do Sul (RS) é motivo de grande preocupação e alerta para a economia do estado e de todo o país. Estudos realizados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que as perdas causadas pelas enchentes podem chegar a números impactantes, com prejuízos estimados em até R$ 58 bilhões no próprio estado e R$ 38,9 bilhões em outras unidades da federação.

Essas cifras preocupantes representam um impacto de cerca de R$ 97 bilhões na economia brasileira neste ano, com possíveis consequências significativas. A estimativa é de que as perdas possam atingir até 9,86% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul, com reflexo negativo de até menos 1% no PIB do Brasil como um todo.

Além dos impactos econômicos, a tragédia também pode afetar o mercado de trabalho, com previsão de perda de 195 mil empregos no estado e 110 mil em outras regiões do país. Esses números representam uma redução significativa no estoque de empregos formais, com 7,19% no Rio Grande do Sul e 0,69% no restante do Brasil.

O setor mais afetado pelas enchentes é o de comércio, serviços e turismo, que tendem a sofrer duramente se medidas mitigatórias não forem implementadas de forma efetiva. A queda no fluxo de veículos de carga nas estradas e as perdas diárias no comércio e no turismo são alarmantes, podendo representar prejuízos bilionários.

Para auxiliar na reconstrução da economia do estado, a CNC propõe um conjunto de medidas que incluem investimentos em infraestrutura, preservação de empregos, acesso ao crédito facilitado e alívio tributário. A recuperação do Rio Grande do Sul exigirá esforços contínuos e investimentos substanciais, com o objetivo de restabelecer a economia e os empregos perdidos.

Diante da gravidade da situação, é fundamental que as autoridades e a sociedade como um todo se mobilizem para enfrentar os impactos da tragédia climática e garantir a retomada econômica do estado. A implementação ágil e eficaz das medidas de auxílio será essencial para evitar consequências prolongadas e danos adicionais à economia gaúcha e brasileira.

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