Advogada de desaparecidos franceses pede a Macron rejeição a políticos argentinos que visitaram repressor Alfredo Astiz.






Advogada francesa pede posicionamento de Macron sobre visita a repressor na Argentina

A advogada de desaparecidos franceses durante a ditadura argentina, Sophie Thonon, fez um apelo ao presidente Emmanuel Macron para que expresse clara rejeição a Javier Milei, presidente argentino, pela visita realizada por deputados governistas ao repressor Alfredo Astiz e outros presos por crimes contra a humanidade. O pedido foi feito na última quinta-feira (25).

“Haverá um encontro entre os dois presidentes. Eu espero, porque enviei a carta à Presidência (francesa), que eles conversem sobre esse tema e que Macron tenha uma posição firme dizendo que de nenhuma maneira Astiz tem que ser liberado da prisão”, afirmou Thonon em entrevista à rádio local AM 750.

Astiz, ex-capitão de 72 anos, cumpre duas sentenças de prisão perpétua por crimes contra a humanidade durante a ditadura militar na Argentina, que ocorreu entre 1976 e 1983. Seus crimes incluem o assassinato das freiras francesas Leonie Duquet e Alice Domon.


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