Sete municípios no estado do Acre já decretaram estado de emergência devido à estiagem, incluindo a capital Rio Branco, que decretou emergência no final de junho por conta do baixo nível do Rio Acre e da escassez de chuvas. A situação tem afetado o abastecimento de água potável na cidade, com a prefeitura distribuindo mais de 200 mil litros de água diariamente para 32 comunidades da capital.
Além de Rio Branco, outras cidades como Jordão, Feijó, Epitaciolândia, Bujari, Cruzeiro do Sul e Porto Walter também emitiram decretos de emergência devido à seca nos rios e igarapés locais. A falta de água está afetando diretamente milhares de moradores, com comunidades indígenas e ribeirinhas sendo as mais impactadas.
No caso de Porto Walter, a seca prolongada tem causado não apenas a falta de água potável, mas também incêndios na área verde do aeródromo da cidade, afetando voos e causando nuvens de fumaça que podem impedir a navegação. Em Cruzeiro do Sul, as condições climáticas adversas têm propiciado a ocorrência de incêndios florestais devido à estiagem, altas temperaturas e baixa umidade do ar.
Diante desse cenário, o governo do Acre declarou emergência ambiental em todos os 22 municípios do estado, estabelecendo um gabinete de crise para lidar com a situação. Medidas de prevenção e combate aos impactos da seca na população estão sendo discutidas dentro do governo local, com o decreto de emergência valendo até o final do ano. A situação exige atenção e esforços para minimizar os efeitos da seca no estado e garantir o bem-estar da população afetada.