As operações desse tipo são conhecidas por gerarem morosidade na prestação de serviços devido a um rigor excessivo nas atividades administrativas. A operação-padrão da Abin surgiu após um impasse nas negociações entre o governo federal e os servidores do órgão em relação ao reajuste salarial e a reestruturação de carreiras.
O Ministério da Gestão e da Inovação destacou que a coordenação-geral do concurso unificado está em contato com a Abin para questões relacionadas ao certame e garantiu que a segurança na realização do CPNU está mantida. Além disso, ressaltou que está coordenando a rede de segurança do processo seletivo em parceria com outros órgãos como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, entre outros.
Por outro lado, o sindicato representante dos servidores da Abin discordou do posicionamento do MGI e enfatizou a importância da participação da Agência na segurança e logística das provas do concurso. Houve uma reunião entre as entidades representativas dos servidores e o Ministério para negociar as reivindicações de reestruturação das carreiras.
O MGI apresentou uma proposta de reajuste salarial que prevê ganhos acumulados de 14,5% a 25,3% até 2026. No entanto, a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) discordou de alguns pontos da proposta e anunciou a operação-padrão das atividades da Abin. Uma nova reunião está marcada para esta quarta-feira, em Brasília, para dar continuidade às negociações e buscar um acordo entre as partes.