Segundo informações divulgadas pelo MGI, a Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Investigação (Abin) foram acionadas para investigar o ocorrido. O sistema afetado é utilizado para o andamento dos processos administrativos de nove ministérios e mais dois órgãos, sendo eles: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério do Planejamento e Orçamento, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Ministério da Previdência Social, Ministério da Igualdade Racial e Ministério das Mulheres, além da Casa da Moeda e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
Apesar do incidente, o MGI garantiu que não houve perda de dados ou informações até o momento e que os serviços oferecidos aos cidadãos através do GOV.BR não foram impactados. As equipes de Tecnologia da Informação já estão trabalhando para solucionar o problema e restabelecer os serviços o mais rápido possível.
O ocorrido levantou preocupações quanto à segurança cibernética dos sistemas governamentais, especialmente diante do aumento de ataques virtuais em todo o mundo. A necessidade de investimento em medidas de proteção e prevenção se torna evidente diante de eventos como esse, que podem comprometer a integridade de informações sensíveis e essenciais para a administração pública.
É fundamental que órgãos responsáveis como o MGI e as demais entidades envolvidas ajam de forma proativa para garantir a segurança dos sistemas e a proteção dos dados dos cidadãos, evitando assim potenciais danos e prejuízos.