Seleção Brasileira Feminina na Olimpíada de Paris

O destino reservou a Arthur Elias o comando da seleção brasileira de futebol feminino na que pode ser a última participação olímpica da maior craque de todos os tempos, Marta.

“É mais um motivo, dentre tantos, que temos para trabalhar com muito foco”, afirmou o treinador em entrevista na noite de terça-feira (23), após o penúltimo treino da equipe antes da estreia.

O Brasil fará sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris na quinta-feira (25), contra a Nigéria, em Bordeaux.

Expectativas

Como foi o treino?
Foi ótimo, gostei bastante, e não apenas do treino de hoje. [As jogadoras] Estão indo super bem.

Como você lida com a pressão de trazer uma medalha para o Brasil, mesmo com as expectativas baixas?
Minha expectativa é alta. E a do grupo também. Mais do que expectativa, trazer uma medalha para o Brasil é o nosso objetivo.

Como estão os preparativos para a estreia?
A Marta é a figura maior do futebol feminino mundial. É uma figura histórica, a maior craque de todos os tempos. Uma conquista dela será de todo o futebol brasileiro.

A Última Olimpíada de Marta

Como a possível última Olimpíada de Marta impacta emocionalmente o time?
É um fato visto de forma natural. Todos nós sabemos que provavelmente será a última Olimpíada da Marta. Mas não falamos sobre isso no dia a dia. A Marta é uma líder nata, com muita espontaneidade e fala acertada.

Marta será titular contra a Nigéria?
Ela tem grandes chances de ser titular, por tudo que tem demonstrado nos treinamentos.

Renovação e Expectativas

Por que a renovação da seleção demorou tanto?
A renovação é feita de forma natural. Precisamos abrir espaço para as melhores do momento, convocar por merecimento e eficiência. A ansiedade das jogadoras estreantes é natural e importante.

O que esperar nos jogos contra Espanha, Japão e Nigéria?
Todos os jogos serão equilibrados. A Nigéria é uma seleção forte, historicamente sólida na defesa. Os jogos serão disputados.

Em resumo, a seleção feminina brasileira se prepara para mais um desafio olímpico, com a possibilidade de despedida de Marta e a busca por uma medalha inédita. O equilíbrio e a determinação marcam a trajetória do time liderado por Arthur Elias.