A primeira vítima confirmada foi uma mulher de 21 anos, residente em Valença (BA), sem comorbidades, que faleceu em 27 de março deste ano. O segundo óbito confirmado foi de uma mulher de 24 anos, também sem registro de comorbidades, moradora de Camamu (BA), que faleceu em Itabuna (BA) em 10 de maio. Os sintomas apresentados pelas pacientes incluíram febre, dor de cabeça, mialgia, náuseas e vômitos, entre outros.
O Ministério da Saúde está investigando mais um caso suspeito de febre oropouche em Santa Catarina. Desde o início do ano, houve um aumento significativo no número de casos da doença em todo o país, com 7.236 registros em 16 estados, representando um aumento de 770,19%.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu alertas sobre o aumento de casos da doença, principalmente nos estados da região Norte, assim como alertou para a possibilidade de transmissão do vírus da mãe para o bebê durante a gestação. O Ministério da Saúde também emitiu uma nota técnica recomendando o reforço da vigilância em saúde e orientando a sociedade sobre a febre oropouche.
A febre oropouche é uma doença viral transmitida principalmente por mosquitos. O vírus Orov foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960 e os sintomas incluem febre, dor de cabeça, mialgia e artralgia, podendo ser confundida com a dengue. Até o momento, não há uma terapia específica para a doença, sendo o tratamento apenas para alívio dos sintomas.
A situação exige atenção e medidas urgentes por parte das autoridades de saúde para conter a propagação da febre oropouche e proteger a população contra essa grave doença.
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