Aliança Global entre países busca reduzir desigualdades mundiais e fomentar combate à fome e à pobreza, declara Ministro das Relações Exteriores.

Em declaração à imprensa após as sessões da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, enfatizou a importância do esforço conjunto para reduzir as desigualdades mundiais entre ricos e pobres. Segundo ele, esse processo não será de curto prazo e requer a união de países em iniciativas como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das principais apostas da presidência brasileira no evento.

Vieira ressaltou que a criação da Aliança Global é um projeto ambicioso que visa erradicar a fome e a pobreza, conectando países comprometidos em implementar políticas públicas de proteção social e parceiros dispostos a oferecer apoio financeiro e técnico. A formalização dessa aliança está prevista para a Cúpula dos Líderes do G20, em novembro, e tem como objetivo fortalecer os esforços de combate às desigualdades socioeconômicas.

Durante as discussões, o ministro também abordou a proposta de taxação dos super-ricos como uma medida para mitigar a desigualdade global, citando o economista Gabriel Zucman. A taxação desses indivíduos poderia gerar uma arrecadação significativa, contribuindo para a redução das disparidades econômicas.

Além disso, Vieira comemorou o retorno das declarações conjuntas por parte dos ministros do G20, após dois anos e meio de impasse devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia. A presidência brasileira do G20 emitiu um comunicado sobre temas geopolíticos, permitindo que os ministros publicassem declarações sem depender de um consenso nessa questão.

O ministro também abordou a importância das eleições americanas e ressaltou a importância da convivência harmoniosa entre os países, independentemente do resultado das eleições nos Estados Unidos. O G20, composto por 19 países e dois órgãos regionais, representa uma parcela significativa da economia global e da população do planeta, sendo fundamental para impulsionar a agenda internacional e buscar soluções para as questões mais urgentes da atualidade.

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