Segundo o comunicado, alguns membros e participantes acreditam que essas questões têm impacto na economia global e, portanto, devem ser discutidas no âmbito do G20. No entanto, há quem não compartilhe dessa visão e não veja o G20 como o fórum adequado para abordar tais temas. Diante desse cenário, a presidência brasileira pretende promover discussões entre os “sherpas” nos próximos meses, como forma de preparação para o evento no Rio de Janeiro.
Além disso, o comunicado faz menção à Declaração de Líderes de Nova Délhi, enfatizando a importância do fortalecimento do G20 como uma plataforma eficaz de cooperação, baseada no consenso. Durante a reunião em Nova Délhi, em 2023, os líderes expressaram preocupação com a guerra na Ucrânia e destacaram a necessidade de respeitar a integridade territorial e a soberania dos Estados.
Desde então, o conflito no Oriente Médio tem se intensificado, com o Brasil classificando o conflito em Gaza como genocídio, devido ao grande número de mortes e destruição, especialmente entre crianças. O G20 é formado por países como Argentina, Austrália, China, Estados Unidos, Rússia, entre outros, representando uma parcela significativa do PIB global, do comércio mundial e da população do planeta.
Desde 2008, os países membros do G20 revezam-se na presidência do grupo, sendo esta a primeira vez que o Brasil assume a liderança nesse formato. A presidência brasileira expressa o compromisso de conduzir discussões importantes e sensíveis em um momento crucial para as relações internacionais e a estabilidade global.