O candidato do PSOL e o fenômeno do morphing
No universo político brasileiro, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, vem sendo comparado a um fenômeno conhecido no universo da computação como “morphing”, que é o processo de transformar uma cara em outra. Essa comparação surgiu após a escolha de Marta Suplicy como sua vice na chapa. A fusão entre os dois resultou em um novo personagem chamado de “Luloulos”.
Essa mistura de características não resultaria em um candidato esteticamente bonito, porém Boulos parece convencido de que representa a “mudança” desejada. Em seu discurso, ele mirou em Lula e enfatizou a possibilidade de vencer as eleições, mesmo diante de desafios e críticas.
Lula, por sua vez, endossou a candidatura de Boulos e criticou a extrema direita representada por Bolsonaro. Ele destacou a importância de derrotar ideologias negacionistas e autoritárias, colocando Boulos como uma alternativa para isso.
Além disso, Lula fez questão de comparar o adversário de Boulos, Ricardo Nunes, ao atual presidente, ressaltando diferenças ideológicas e de postura. Em contraponto, Marta Suplicy afirmou que a coligação encabeçada por Boulos representa a pacificação e a democracia, deixando claro que o objetivo é superar o ódio presente na política atual.
Portanto, o cenário político em São Paulo se torna palco de um embate entre diferentes visões e ideologias. O candidato do PSOL e sua chapa buscam se consolidar como representantes de uma nova forma de fazer política, distanciando-se das práticas e discursos que marcaram o passado recente do país.