No dia de hoje, a empresa CrowdStrike confirmou a ocorrência de “anomalias” em seu sistema e assegurou que sua equipe técnica já está trabalhando ativamente para resolver o problema. De acordo com a companhia, a falha de atualização no software de proteção contra ataques cibernéticos Falcon foi a causa do incidente.

Como consequência do apagão cibernético, o Aeroporto Internacional de Berlim, na Alemanha, precisou suspender as operações de pousos e decolagens. Além disso, gigantes da aviação como American Airlines, Delta e United, todas dos Estados Unidos, tiveram que colocar suas aeronaves em solo – sendo que a American Airlines já conseguiu retomar suas operações.

Outras empresas do setor aéreo, como Air France, ITA Airways, Ryanair e Turkish Airlines, também enfrentaram dificuldades devido à falha no sistema, que afetou também os aeroportos de Amsterdã-Schiphol e Eindhoven, na Holanda.

Além disso, houve relatos de transtornos em serviços aéreos e ferroviários em diversos países, como Austrália, Espanha, Índia, Malásia, Reino Unido e Hong Kong. Até o momento, não há registros de problemas no Brasil relacionados a este incidente.

É importante ressaltar a gravidade do impacto causado por falhas de segurança cibernética em sistemas essenciais como os das empresas de aviação e aeroportos, destacando a necessidade de investimento em tecnologias robustas para prevenção de futuras ocorrências.