Brasil lidera proposta de Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no G20, buscando programas sociais abrangentes para combater desigualdades.

A proposta da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, apresentada pelo Brasil no G20, foi destacada pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Mauricio Lyrio, como uma importante iniciativa que consagra a ideia de que programas sociais abrangentes são essenciais para combater a fome e a pobreza nos territórios. Segundo o embaixador, programas de transferência de renda condicionada, apoio à agricultura familiar, merenda escolar, cadastro único e bancos de leite materno são fundamentais para alcançar eficácia nesse combate.

Após mais de duas décadas de implementação desses programas sociais ao redor do mundo, instituições como a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e o Banco Mundial endossam a eficácia dessas iniciativas. Com base em experiências positivas de diversos países, surge um conhecimento acumulado sobre as melhores práticas para combater a fome.

O Brasil, que está na presidência do G20, sediará quatro reuniões ministeriais em breve, incluindo a da Força-Tarefa do G20 para a criação da aliança. Com a presença do presidente Lula e da primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, o evento marcará o pré-lançamento da força-tarefa e será uma oportunidade de discutir estratégias eficazes de combate à pobreza.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza propõe a cooperação entre países interessados, incentivando a partilha de experiências bem-sucedidas, como os programas brasileiros e de Bangladesh que têm as mulheres como peça central. A iniciativa visa criar as bases para o desenvolvimento sustentável dos países mais pobres, promovendo a inclusão social e a luta contra a desigualdade.

O Brasil, durante sua presidência no G20, busca promover ações para enfrentar desafios globais, como a fome, as mudanças climáticas e a promoção do desenvolvimento sustentável. Com uma extensa programação de reuniões e eventos, o país pretende fortalecer a cooperação internacional e contribuir para um mundo mais justo e equitativo.