Apagão cibernético afeta serviços bancários, voos e hospitais em São Paulo, mas situação é normalizada sem grandes impactos.

No dia 19 de julho, um apagão cibernético afetou não só os serviços bancários e voos em todo o mundo, mas também o funcionamento de diversos hospitais em São Paulo. O Hospital Sírio Libanês, conhecido por sua excelência no atendimento médico, teve a coleta de exames laboratoriais temporariamente suspensa devido aos problemas gerados pelo apagão. No entanto, o hospital conseguiu restabelecer a coleta de exames laboratoriais por volta das 12h30, sem maiores impactos para os pacientes.

De acordo com o hospital, a lentidão nas operações pela manhã foi causada pela instabilidade nos sistemas, resultado de uma atualização de software de segurança da Microsoft. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), maior complexo hospitalar da América Latina, também foi afetado pelo apagão cibernético. Alguns equipamentos que utilizam a plataforma Windows 10 tiveram seu funcionamento prejudicado, mas o sistema foi restabelecido sem grandes consequências para os serviços assistenciais.

O Hospital Albert Einstein foi ágil ao identificar o impacto da falha e realizou as correções necessárias imediatamente. Com isso, os sistemas foram restabelecidos e nenhum setor de atendimento aos pacientes ficou inoperante. Já a Rede D’Or, responsável por 73 hospitais na região, informou que os serviços e atendimento seguem funcionando normalmente, apesar do apagão cibernético que afetou diversos setores.

É fundamental que as instituições de saúde estejam preparadas para lidar com situações de emergência como essa, garantindo a continuidade do atendimento aos pacientes mesmo diante de desafios tecnológicos. A rápida resposta dos hospitais em restabelecer seus sistemas e minimizar os impactos do apagão é crucial para manter a qualidade e eficiência dos serviços de saúde que são essenciais para a população.

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