“Muito pequenas ou fracas demais”. Após a tentativa de assassinato contra Donald Trump durante um comício, alguns líderes e figuras proeminentes da extrema direita ultraconservadora dos Estados Unidos criticaram as mulheres do Serviço Secreto encarregadas de proteger o ex-presidente norte-americano.
O Serviço Secreto, responsável por proteger as figuras políticas mais importantes do país, tem sido alvo de críticas por permitir que o atirador se aproximasse tanto de Trump, além de comentários sexistas contra sua política de recrutamento “DEI”, que promove diversidade, equidade e inclusão.
Várias mulheres de terno e óculos escuros, vestindo o uniforme típico dos agentes do Serviço Secreto, se lançaram para proteger e evacuar o candidato presidencial republicano, que acabou ferido na orelha, durante a tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia no sábado (13).
Após o incidente, a atuação do Serviço Secreto tem sido questionada e as críticas têm sido intensas. Líderes de extrema direita argumentam que as agentes femininas não foram capazes de proteger adequadamente Trump, questionando suas habilidades e capacidades físicas.
Além disso, a política de recrutamento “DEI” do Serviço Secreto, que busca promover a diversidade de gênero e raça na instituição, também foi criticada por esses mesmos líderes, que consideram que a prioridade deveria ser a eficiência e não a inclusão.
Em resposta às críticas, porta-vozes do Serviço Secreto afirmaram que todas as agentes passam por rigoroso treinamento e capacitação para desempenhar suas funções com excelência, independentemente de gênero. A investigação sobre a tentativa de assassinato segue em andamento para apurar eventuais falhas no sistema de segurança.