Cacique lidera milícia na Aldeia Águas Belas e é acusado de morte por vingança.







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Grupo teria matado Miscilene por vingança. A mulher conseguiu escapar, mas teria sido interceptada por quatro integrantes do grupo – incluindo o irmão de Lucimar, o cacique e outros primos do homem – e jogada nas chamas. A polícia ainda aguarda o laudo para saber se ela foi morta antes ou após ser jogada no incêndio.

Mas esse não seria o único crime liderado pelo cacique Ivail da Conceição Braz, de 38 anos. Os policiais relacionam a milícia ao assassinato de um homem em 5 de abril. Esse crime não teria sido cometido pelas mesmas pessoas ligadas ao caso de domingo, mas teria participação de outros membros da milícia.

Manutenção no poder

A Polícia Civil acredita que o grupo consegue se manter no poder na Aldeia Águas Belas por meio da violência. O cacique Ivail está no comando há 12 anos. Além deles, foram presos pela morte de Miscilene: Reinaldo Rocha da Silva, 45, irmão do homem morto; Matarir da Conceição Braz, 34; e Eriedson Braz da Conceição, 74, pai do cacique.

O UOL apurou que testemunhas disseram à polícia que a aldeia vive uma rotina de medo. Um dos casos relatados é de um homem que discutiu com um dos integrantes da milícia devido a uma lombada. No dia seguinte, a casa dele foi depredada e o homem foi expulso da aldeia.

Reinaldo não confirmou participação na morte de Miscilene nem negou. Ele afirmou aos policiais que não se lembra do que aconteceu. Os outros três negaram participação no crime.


No município de Aldeia Águas Belas, um grupo é acusado de ter matado Miscilene por vingança. Segundo relatos, a mulher conseguiu escapar, mas foi interceptada por quatro integrantes do grupo, incluindo o irmão de Lucimar, o cacique Ivail da Conceição Braz, e outros primos, sendo jogada nas chamas. As autoridades policiais aguardam o laudo para determinar se a vítima foi morta antes ou após ser jogada no incêndio.

Esse não é o único crime atribuído ao cacique Ivail da Conceição Braz, de 38 anos. As investigações relacionam a milícia local ao assassinato de um homem em abril. Embora não tenham sido os mesmos indivíduos envolvidos no caso de Miscilene, outros membros da milícia estariam ligados a esse crime.

A Polícia Civil acredita que o grupo mantém seu poder na Aldeia Águas Belas através de atos violentos. Ivail é líder há 12 anos e, juntamente com Reinaldo Rocha da Silva, Matarir da Conceição Braz e Eriedson Braz da Conceição, foi preso pelo envolvimento na morte de Miscilene.

Testemunhas informaram à polícia que a aldeia vive um clima de medo constante, com relatos de represálias violentas por parte da milícia. Casos como o de um homem que discutiu com um membro do grupo por conta de uma lombada, resultando na depredação de sua casa e expulsão da comunidade, ilustram a situação de tensão no local.

Reinaldo, ao ser questionado sobre sua participação no homicídio de Miscilene, não confirmou nem negou envolvimento, alegando não se lembrar dos eventos. Os outros três acusados negaram qualquer participação no crime, gerando ainda mais mistério em torno do caso.

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