Duas pessoas são suspeitas de envolvimento em crime, mas a Justiça do Rio nega pedido de prisão preventiva
A polícia do Rio de Janeiro está investigando um caso que chocou a população. Duas pessoas são suspeitas de estarem envolvidas em um crime hediondo, mas a Justiça negou o pedido de prisão preventiva para ambos. Um dos suspeitos é o zelador de um clube onde a vítima trabalhava fazendo “bicos”. O outro suspeito é um ex-policial militar do estado, que indicou onde o corpo da vítima foi encontrado.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro alegou que as prisões foram negadas devido à falta de provas suficientes para esclarecer a autoria do crime. Em entrevista ao UOL, o TJ-RJ afirmou que não foram concedidas as prisões temporárias dos suspeitos por esse motivo.
Entrevista intermediada por conhecido da vítima
O zelador foi quem intermediou a suposta entrevista de emprego para a vítima. Segundo ele, foi contratado por um ex-policial militar para arrumar uma “mulher jovem” para prestar um serviço para um empresário amigo do ex-agente. O empresário, um homem de 70 anos, é descrito como “muito rico”, mas sua identidade não foi divulgada pela polícia.
O ex-policial militar confirmou ter contratado a jovem para realizar o serviço para o empresário. No entanto, ele alegou que, no dia do crime, levou a vítima em um carro com outros dois homens, que teriam agredido a jovem. O ex-agente afirmou que desceu do veículo e foi embora, sem prestar socorro. Os dois homens que teriam agredido a vítima ainda não foram localizados, e a motivação para o espancamento está sendo investigada.
Até o momento, a polícia não esclareceu se a vítima tinha conhecimento do suposto serviço para o empresário e se ele teve participação na morte da jovem.