Uma das vítimas desses acidentes foi o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, que perdeu a vida em março deste ano na capital paulista. Viana foi atingido por um carro de luxo em alta velocidade, conduzido pelo empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, evidenciando a gravidade das consequências da imprudência no trânsito.
Em comparação com o mesmo período de 2015, quando foram contabilizados 2.673 óbitos, a atual situação preocupa pelo retorno do aumento no número de mortes por acidentes de trânsito, que vinha diminuindo nos últimos anos. Em 2021, o estado registrou uma queda, contabilizando 1.989 mortes, mas o cenário se inverteu em 2022.
Os motociclistas se destacam como as principais vítimas desses acidentes, totalizando 1.011 mortes, seguidos pelos ocupantes de automóveis (540 óbitos), pedestres (539) e ciclistas (173). A taxa de mortalidade atual, de 13,46 óbitos a cada grupo de 100 mil habitantes, está muito acima da meta estabelecida pelo governo de 5,68 para o ano de 2030.
Diante desse cenário preocupante, medidas de conscientização, fiscalização e educação no trânsito se fazem cada vez mais necessárias para combater a violência nas vias públicas e garantir a segurança de todos os cidadãos de São Paulo. A colaboração de motoristas, pedestres, motociclistas e ciclistas é essencial para a redução dessas estatísticas alarmantes e a preservação de vidas.