Peste Dançante: Mulher inicia fenômeno inexplicável que resulta na morte de centenas de vítimas pela dança descontrolada






Reportagem sobre a Peste Dançante na Europa

Um fenômeno inexplicável tomou conta da Europa durante a Idade Média. A peste dançante, popularmente conhecida como a dança da morte, deixou um rastro de caos e desespero por onde passou. Tudo começou com uma mulher chamada Frau, que iniciou uma dança frenética e hipnótica que atraiu centenas de pessoas para se juntarem a ela. Os participantes não conseguiam parar de dançar, mesmo com seus corpos exaustos e machucados. O que parecia uma simples dança, logo se transformou em uma verdadeira tragédia, com centenas de vítimas fatais decorrentes da exaustão extrema.

A tentativa das autoridades de conter a epidemia através da promoção de mais dança foi em vão. Sala especiais foram criadas, músicos acompanhavam as pessoas e dançarinos profissionais tentavam ajudar os atingidos. No entanto, as medidas apenas intensificaram o contágio, aumentando o número de vítimas. O desespero tomava conta das cidades, enquanto a dança sem fim continuava a ceifar vidas.

Muitas centenas em Estrasburgo começaram
A dançar e pular, mulheres e homens,
No mercado público, nos becos e nas ruas,
Dia e noite; a maioria não comeu nada
Até que a doença finalmente os deixou

Um Poema da época descrevendo a “peste dançante”

As crenças da época atribuíam o fenômeno a punições divinas ou possessões demoníacas. Líderes religiosos acreditavam que procissões e intervenções dos santos poderiam curar os dançarinos. Relatos indicavam que a multidão só cessava a dança ao ser conduzida até um santuário dedicado à São Vito, onde recebiam cruzes e sapatos vermelhos como símbolos de libertação.

Diversas obras retratam a aflição causada pela “peste dançante”, em diferentes regiões da Europa (Imagem: Wikimedia Commons)


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