Nesta segunda-feira (15), seu corpo foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária da capital fluminense. A despedida do jornalista deixou muitas saudades naqueles que conviveram com ele ao longo de sua extensa carreira. Marquinhos de Oswaldo Cruz, cantor e compositor, elogiou a importância de Sérgio Cabral como intelectual e divulgador da cultura do samba e do subúrbio carioca.
O musicólogo Ricardo Cravo Albin destacou que a partida de Sérgio Cabral deixa um vazio na historiografia, crítica e na música popular brasileira, ressaltando sua habilidade em dar voz às figuras esquecidas da música. Pedro Paulo Malta, produtor cultural, relembrou com carinho os momentos ao lado de Cabral durante a peça “Sassaricando”, destacando sua paixão pelo samba e pela escrita.
Nas redes sociais, várias escolas de samba lamentaram a morte do jornalista, reconhecendo sua contribuição para a cultura e o carnaval. Políticos como Jandira Feghali e Chico Alencar também prestaram suas homenagens a Sérgio Cabral, ressaltando sua importância como divulgador da cultura brasileira.
Com aproximadamente 20 obras publicadas, Sérgio Cabral deixou um legado inestimável sobre a música e a história do Rio de Janeiro. Sua paixão pelo samba e pelo carnaval ficará marcada na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Descanse em paz, Sérgio Cabral. Suas histórias e contribuições serão eternamente lembradas e valorizadas.