Jornalista Sérgio Cabral Santos é cremado após falecer aos 87 anos por complicações de enfisema pulmonar no Rio de Janeiro.

O jornalismo brasileiro perdeu uma de suas figuras mais importantes com o falecimento do jornalista Sérgio Cabral Santos, mais conhecido como Sérgio Cabral. Aos 87 anos, ele nos deixou no último domingo (14), vítima de complicações causadas por um enfisema pulmonar, após longos meses de internação na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Sérgio Cabral foi pai do ex-governador do Rio de Janeiro, também chamado Sérgio Cabral.

Nesta segunda-feira (15), seu corpo foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária da capital fluminense. A despedida do jornalista deixou muitas saudades naqueles que conviveram com ele ao longo de sua extensa carreira. Marquinhos de Oswaldo Cruz, cantor e compositor, elogiou a importância de Sérgio Cabral como intelectual e divulgador da cultura do samba e do subúrbio carioca.

O musicólogo Ricardo Cravo Albin destacou que a partida de Sérgio Cabral deixa um vazio na historiografia, crítica e na música popular brasileira, ressaltando sua habilidade em dar voz às figuras esquecidas da música. Pedro Paulo Malta, produtor cultural, relembrou com carinho os momentos ao lado de Cabral durante a peça “Sassaricando”, destacando sua paixão pelo samba e pela escrita.

Nas redes sociais, várias escolas de samba lamentaram a morte do jornalista, reconhecendo sua contribuição para a cultura e o carnaval. Políticos como Jandira Feghali e Chico Alencar também prestaram suas homenagens a Sérgio Cabral, ressaltando sua importância como divulgador da cultura brasileira.

Com aproximadamente 20 obras publicadas, Sérgio Cabral deixou um legado inestimável sobre a música e a história do Rio de Janeiro. Sua paixão pelo samba e pelo carnaval ficará marcada na memória de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Descanse em paz, Sérgio Cabral. Suas histórias e contribuições serão eternamente lembradas e valorizadas.

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