Israel intensifica ataques contra Gaza em retaliação a ataque do Hamas, deixando centenas de palestinos mortos e desabrigados.

Nesta segunda-feira, Israel lançou ataques no sul e centro da Faixa de Gaza como forma de pressionar o Hamas, após um ataque no fim de semana direcionado à liderança do grupo militante que resultou na morte de muitos palestinos acampados em uma área designada como “zona de segurança”.

Após o ataque israelense que deixou uma área movimentada de Mawasi, próxima à costa do Mediterrâneo, devastada e repleta de carros em chamas, os sobreviventes desabrigados se viram sem saber para onde ir. Segundo relatos, a situação provocou um cenário de devastação, com corpos mutilados e pessoas buscando abrigo desesperadamente.

A vendedora Aya Mohammad, de 30 anos, descreveu a cena como algo nunca antes visto em sua vida, destacando a sensação de pânico e incerteza que tomou conta da região. Os moradores de Mawasi, que tem sido refúgio para centenas de milhares de palestinos após ser declarada zona segura por Israel, enfrentam agora o desafio de encontrar um novo lar.

Em Rafah, outro alvo dos ataques israelenses, os combates continuaram e relatos apontam para a destruição de casas e a morte de palestinos. Autoridades médicas afirmam ter recuperado corpos que já começavam a se decompor, indicando a intensidade dos confrontos na região.

As Forças Armadas israelenses confirmaram os bombardeios aéreos e de tanques em Gaza, com dezenas de alvos militares atingidos. Além disso, os confrontos ampliaram-se para os campos de refugiados de Al-Bureij e Al-Maghazi, resultando em mais mortes e destruição.

Ao mesmo tempo, a brigada Al-Quds, ligada ao grupo militante Jihad Islâmica, relatou sua participação em batalhas intensas na região. A situação permanece tensa e o conflito entre Israel e o Hamas parece longe de uma resolução, com ambos os lados envolvidos em confrontos sangrentos.

Os impactos humanitários desses ataques são evidentes, com famílias deslocadas e vítimas contabilizadas, reforçando a necessidade de uma solução diplomática para encerrar o ciclo de violência que assola a região. A comunidade internacional acompanha de perto a situação, com apelos por um cessar-fogo imediato para evitar mais mortes e sofrimento para a população civil.

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