Fotógrafo relata momentos de tensão e superação ao capturar atentado contra Trump: “Não piscar, não vacilar e não ser baleado”






Reportagem Fotógrafo Doug Mills

Fotógrafo relata momentos de tensão durante atentado a Trump

Ainda estou um pouco abalado, na verdade. Nunca pensei que estaria em uma situação como essa ou faria parte de uma história como essa. Não é algo que eu sonhava que aconteceria na minha carreira. E isso te abala. Quer dizer, é bem assustador.

O fotógrafo Doug Mills, em entrevista ao podcast The Daily, do The New York Times, descreveu os momentos de tensão em que se viu durante o atentado ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele afirmou que estava a cerca de um metro de distância de Trump quando ouviu os disparos e notou que estava exatamente na linha de onde os tiros teriam vindo.

Apesar da adrenalina do momento, Mills continuou tirando fotos, mantendo o dedo pressionando a câmera para disparar as imagens. Uma das fotos capturadas mostra Trump com o rosto ensanguentado e o punho fechado no alto, em uma postura desafiadora logo após o atentado. Para o fotógrafo, essa imagem “dá arrepios” e ele refletiu que será uma cena que o acompanhará por muito tempo.

Sobre a imagem que pode ter capturado o projétil que atingiu Trump de raspão, Mills disse que espera ter conseguido registrar o momento de forma precisa. Ele ressaltou a importância de seu trabalho em documentar a história e expressou gratidão por não ter sido atingido pelos tiros.

Essa é de longe a situação mais notável e triste que já testemunhei. Como fotógrafo, você espera que, se estiver lá naquele dia, consiga fazer seu trabalho. E era tudo o que eu pensava enquanto tentava correr pelo palco, tentando apenas ver como o ex-presidente estava. E espero não ter piscado. Espero ter capturado o que aconteceu.


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