Dólar tem leve alta após atentado contra candidato à presidência dos EUA; Bolsa atinge maior patamar em dois meses

No primeiro dia útil após o atentado contra o candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump, o mercado financeiro foi impactado por diferentes movimentos. Enquanto o dólar teve uma pequena alta, chegando a se aproximar de R$ 5,48 durante a manhã, a bolsa de valores brasileira emendou a 11ª alta consecutiva e atingiu o maior nível em mais de dois meses.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,445, com uma alta de R$ 0,014 (+0,26%). A cotação teve uma forte alta no início do dia, chegando a R$ 5,476, porém desacelerou no decorrer da manhã e fechou com uma leve alta. No mês de julho, a moeda dos Estados Unidos acumula uma queda de 2,56%, mas no ano de 2024, apresenta um aumento de 12,2%.

Enquanto isso, o mercado de ações apresentou um desempenho otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou com 129.321 pontos, em uma alta de 0,33%, impulsionado principalmente pelas ações de petroleiras e mineradoras. Esta foi a 11ª alta consecutiva, colocando o indicador no maior patamar desde maio.

A subida do dólar em nível global após o atentado ao candidato norte-americano se deu devido ao aumento do déficit público dos Estados Unidos com o programa de corte de impostos do Partido Republicano. Esse cenário eleva os juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados investimentos seguros.

Além disso, a desaceleração econômica na China também impactou a valorização do dólar em relação às moedas de países emergentes, mas beneficiou a bolsa brasileira. Isso porque um crescimento menor do país asiático poderia resultar em pacotes de estímulos, favorecendo as exportações de commodities para a China.

Em resumo, o mercado financeiro continua sendo influenciado por diversos fatores externos e internos, com o dólar oscilando e a bolsa respondendo positivamente a determinadas conjunturas econômicas.

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