Crise humanitária em Buenos Aires: Aumento no número de pessoas dormindo nas ruas preocupa autoridades e moradores






Homem dorme em estação do metrô de Buenos Aires

Homem dorme em estação do metrô de Buenos Aires

Segundo levantamento do censo de Buenos Aires, o número de pessoas nas ruas tem maior concentração no microcentro, seguido dos bairros de Balvanera e São Cristóvão, Pompeya, Parque Patricios, Barracas, La Boca e Palermo.

O governo portenho informou que criou uma operação especial para que pessoas que estão dormindo nas ruas aceitem voluntariamente irem aos abrigos, conhecidos como Centro de Inclusão Social (CIS), bem como saberem sobre as políticas públicas que podem recorrer por direito.

“Em dez anos que moro na Argentina, nunca tivemos um inverno tão severo e a quantidade de pessoas nas ruas aumentou muito” Carolina Freitas, médica brasileira

A médica brasileira Carolina Freitas, 42, que mora em Buenos Aires há mais de 10 anos, afirma que essa é a primeira vez que percebe a cidade mais empobrecida e insegura. Carolina considerou que o país tem passado por “meses difíceis” devido ao aumento do custo de vida, fim de subsídios sociais e congelamento de salários, o que tem contribuído para o aumento da população de rua.

Críticas ao prefeito

Por meio da Rede de Atenção, a prefeitura de Buenos Aires divulgou que até agosto aumentará em 120% o número de funcionários e vans circulando nas ruas da capital, com o objetivo de levar as pessoas que estão nas ruas aos abrigos. O atendimento é feito por equipes de psicólogos e assistentes sociais.


Sair da versão mobile