Aliado de Bolsonaro, Deputado Alexandre Ramagem tem cerco fechado em nova etapa da Operação Última Milha.





Investigação da PF se aproxima de deputado aliado de Bolsonaro





No mais recente desdobramento da Operação Última Milha, as investigações se aproximam do deputado federal Alexandre Ramagem (PL), aliado próximo do presidente Jair Bolsonaro. Embora o foco inicial não tenha sido diretamente em Ramagem, os desdobramentos das investigações estão fechando o cerco ao político ligado ao governo.





A Polícia Federal (PF) aponta que as ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estavam sob o “domínio do fato” de Alexandre Ramagem. Esta nova informação coloca o deputado em uma posição delicada, uma vez que sinaliza sua ligação com as atividades da Abin sob investigação.





Ao ser questionado sobre as acusações, Alexandre Ramagem negou veementemente que autoridades tenham sido monitoradas pela Abin durante o governo Bolsonaro. O deputado classificou a operação da Polícia Federal como um “alvoroço”, buscando se distanciar das investigações em curso.





A Polícia Federal citou uma teoria jurídica em relação a Alexandre Ramagem, que remete ao julgamento do Mensalão. Essa associação lança dúvidas sobre a conduta do deputado e sua ligação com o possível monitoramento ilegal realizado pela Abin.





A teoria jurídica mencionada pelas autoridades em relação a Alexandre Ramagem foi utilizada de forma significativa no julgamento do ex-ministro José Dirceu. Essa ligação lança ainda mais suspeitas sobre a conduta do deputado e seu possível envolvimento em atividades ilícitas.





A tese jurídica mencionada nas investigações envolvendo Alexandre Ramagem também foi utilizada em casos da Operação Lava Jato e remete ao julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. O aprofundamento desta conexão lança luz sobre possíveis irregularidades cometidas pelo deputado.





Agora, as autoridades investigativas estão se aproximando do deputado e ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, pois ele entendia que aqueles que ocupam posições de poder e ordenam a execução de crimes devem ser responsabilizados como autores. Essa ligação aponta para possíveis conexões do político com atividades criminosas.


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