Projeto de Lei Fiscal é defendido pelo senador Rodrigo Pacheco em meio a críticas e polêmicas sobre federalização de ativos estaduais





O senador lembrou que os estados mais endividados são os que mais geram riquezas e que abrigam metade da população brasileira. Para o autor do texto, todos saem ganhando se o projeto for aprovado. “Isso reduz os juros de todos os estados, inclusive dos estados que podem se endividar no futuro”, explicou.

Com o atual regime, todo mundo sai perdendo: a população sofre porque não tem estrada, não tem saúde, não tem escola, temos que encontrar uma solução, somos todos brasileiros. (…) Estamos fazendo algo muito equilibrado sob o ponto de vista fiscal e muito justo sob o ponto de vista federativo.
Rodrigo Pacheco

“Decência” do governo para desmentir críticos

Ainda em resposta ao ministro da Fazenda, Pacheco cobrou um posicionamento do governo federal sobre o que ele chama de “mentiras” de setores críticos ao projeto. Na avaliação do presidente do Senado, setores do mercado são contrários à proposta porque estão de olho justamente nos ativos que poderiam ser repassados à União.

Para Pacheco, alguns grupos querem comprar empresas estaduais “a preço de banana”. Ele citou entre elas a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), a Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) e a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).

O que está acontecendo hoje é que estão reagindo a esse projeto de lei alguns setores do mercado financeiro que querem, nada mais nada menos, que adquirir a preço de banana, a preço vil a propriedade e os ativos de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e de estados endividados. Eles arrepiam em pensar na ideia de federalização com entrega de ativos dos estados para a União e estão trabalhando contra o projeto.

O senador Rodrigo Pacheco defendeu veementemente a aprovação de um projeto que visa trazer benefícios para os estados mais endividados do Brasil. Em pronunciamento, ele destacou a importância dessas regiões que geram grande parte da riqueza nacional e abrigam uma parcela significativa da população do país.

Segundo o senador, a proposta em questão traria vantagens para todos os envolvidos, uma vez que poderia reduzir os juros não apenas dos estados endividados atuais, mas também daqueles que poderiam vir a se endividar no futuro. Pacheco ressaltou que a situação atual prejudica a população, que sofre com a falta de infraestrutura, de saúde e de educação, enfatizando a necessidade de encontrar soluções coletivas para os desafios enfrentados.

Além disso, em resposta a críticas feitas por setores contrários ao projeto, o senador questionou a postura do governo federal em desmentir informações incorretas que estão sendo propagadas. Ele destacou que é importante esclarecer a verdade e que alguns grupos pretendem tirar proveito da situação, buscando adquirir empresas estaduais a preços muito baixos, como é o caso da Cemig, da Codemig e da Copasa em Minas Gerais.

Para Pacheco, é essencial que haja transparência e decência no processo de discussão e aprovação do projeto, garantindo que os interesses dos estados endividados sejam protegidos e que não haja aproveitadores se beneficiando da situação. Ele enfatizou a importância de um debate justo e equilibrado, visando o bem-estar de todos os brasileiros.


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