Possível uso ilegal da Abin para monitorar autoridades: Presidente do Senado condena ação criminosa que fragiliza democracia brasileira.




Escândalo na Abin: Presidente do Senado condena ações político-partidárias

Escândalo na Abin: Presidente do Senado condena ações político-partidárias

“Contaminar a Agência Brasileira de Inteligência com ações político-partidárias, e se utilizar do aparato estatal para espionar e perseguir parlamentares legitimamente eleitos é ato criminoso, que fragiliza não somente a instituição, mas a democracia e a soberania do país”, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em nota desta nesta quinta-feira (11), após a Polícia Federal divulgar possível uso ilegal da Abin para monitorar autoridades e desafetos políticos durante o governo Bolsonaro. De acordo com a PF, servidores da Abin teriam promovido desinformação contra os três senadores da cúpula da CPI da Pandemia: o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM); o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP); e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). 

As denúncias de utilização indevida da Abin em ações políticas pelo governo de Jair Bolsonaro chocaram o meio político nesta quinta-feira. Rodrigo Pacheco, em sua declaração, ressaltou a gravidade do suposto uso ilegal da agência de inteligência para monitorar autoridades e parlamentares, indo contra os princípios democráticos do país.

A Polícia Federal revelou que funcionários da Abin estavam envolvidos na disseminação de desinformação contra os principais membros da CPI da Pandemia, deixando o clima político ainda mais tenso. Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros foram alvos de supostas ações de espionagem por parte da agência, o que levantou questões sobre a autonomia e a legalidade das atividades da Abin.

Este escândalo coloca em xeque a integridade da democracia brasileira e a necessidade de investigação rigorosa sobre as atividades da agência de inteligência. A sociedade espera por respostas rápidas e transparentes sobre esses graves acontecimentos, que comprometem a confiança nas instituições do Estado.


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