Líderes partidários rejeitam proposta de aumento na alíquota da CSLL para compensar desoneração da folha de pagamento de setores da economia

No cenário político atual, os líderes partidários demonstram resistência à proposta do governo para compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos pequenos municípios. A sugestão de aumentar em 1 ponto percentual a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) foi veementemente rejeitada.

O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, destacou que a proposta do governo é equivalente a “dar com uma mão e retirar com a outra”, evidenciando a insatisfação de alguns parlamentares com a medida. Já o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, que atualmente não possui filiação partidária, alertou que as alternativas de compensação apresentadas pelos senadores, como a taxação de compras internacionais e a atualização de ativos, não seriam suficientes para cobrir o déficit de R$ 17 bilhões decorrente da desoneração prevista para este ano.

A discussão em torno desse tema crucial para a economia do país tem gerado divergências e opiniões conflitantes entre os representantes políticos. Enquanto o governo defende a necessidade de compensação para garantir a sustentabilidade fiscal, parte dos parlamentares critica a proposta, alegando impactos negativos para as empresas e setores beneficiados pela desoneração.

Diante desse impasse, a busca por alternativas e soluções que atendam aos interesses diversos dos envolvidos no debate se torna cada vez mais urgente. A sociedade acompanha de perto as movimentações no Congresso e aguarda por definições e decisões que possam viabilizar um consenso e garantir a estabilidade econômica do país.

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