Julgamento de Alec Baldwin por homicídio culposo é anulado por ocultação de provas e reviravolta dramática abala o caso.







Reviravolta no caso de Alec Baldwin

Reviravolta no caso de Alec Baldwin

Uma reviravolta dramática ocorreu no julgamento de Alec Baldwin por homicídio culposo nesta sexta-feira (12), com a anulação do processo devido à ocultação de provas. A juíza Mary Marlowe Sommer acatou a solicitação da defesa do ator, que alegou que autoridades “enterraram” evidências do caso, prejudicando assim a busca pela responsabilidade do ator na tragédia que abalou o set de filmagem de “Rust”.

O incidente ocorreu durante um ensaio trágico em outubro de 2021, quando Baldwin manuseava um revólver Colt calibre .45, resultando no disparo acidental que tirou a vida da diretora de fotografia Halyna Hutchins e feriu o diretor do filme. A falta de transparência na investigação e no tratamento das evidências veio à tona durante o julgamento, levando à pausa no processo e à decisão de anulação.

A defesa de Baldwin argumenta que a polícia não conduziu uma investigação aprofundada e se concentrou precipitadamente no ator. A perita forense Marissa Poppell revelou que as balas examinadas não correspondiam à munição real encontrada no set de filmagem, gerando dúvidas sobre a integridade das evidências apresentadas.

O advogado de Baldwin, Alex Spiro, ressaltou a destruição do revólver envolvido no incidente e a falta de apresentação do estojo de balas como indícios de um possível complô para incriminar seu cliente. A presença do ator e de seus familiares no tribunal reflete a tensão em torno do desfecho desse caso, que poderia resultar em até 18 meses de prisão para Baldwin.

A investigação também levantou questionamentos sobre como as balas reais chegaram ao set de filmagem, descumprindo os protocolos de segurança. A incerteza em torno desses eventos continua a envolver a indústria cinematográfica e a busca por justiça para as vítimas envolvidas.


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