Delegado Rodrigo Sanfurgo assume superintendência da PF em SP e promete medidas ousadas de combate à criminalidade e fake news.

Novo superintendente da Polícia Federal em São Paulo aposta em ferramentas modernas e Inteligência Artificial para combater a criminalidade

No dia 12 de novembro, o delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho assumiu o cargo de superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo. Em seu discurso de posse, ele destacou a importância do uso de “ferramentas modernas” e da Inteligência Artificial, além de enfatizar a necessidade de adotar “medidas corajosas e arrojadas” para combater a criminalidade e suas “raízes profundas, que remontam ao período colonial”. O delegado ressaltou que não existem soluções fáceis, rápidas ou milagrosas nesse contexto desafiador.

Aos 49 anos de idade, Sanfurgo ingressou na Polícia Federal em 2007 e é especializado em investigações sobre crimes financeiros, sendo um dos poucos na instituição com essa formação e experiência. Em seu discurso, ele mencionou as situações complexas que o país enfrenta, como o tráfico de drogas, os crimes contra as instituições públicas, a expansão de facções criminosas e os crimes cometidos por meio de redes de ódio, colocando a criminalidade como um dos principais problemas do Brasil.

“Apesar dos avanços visíveis na organização de nossas forças de segurança, estamos passando por tempos desafiadores”, alertou Sanfurgo. “A criminalidade persiste como um desafio a ser enfrentado com coragem e determinação.”

O novo superintendente da PF em São Paulo enfatizou a importância da integração das forças policiais para fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública, citando a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em sua posse. A integração das forças policias tem sido defendida pelo ministro como uma medida crucial para combater a criminalidade e promover a segurança pública no país.

O principal foco de Sanfurgo como novo superintendente será a descapitalização do crime organizado, por meio do confisco de bens e bloqueio de contas. Além disso, ele ressaltou a importância do trabalho da PF nas fronteiras, no controle de armas e na segurança privada.

Diretor-geral da PF critica disseminação de mentiras e reafirma compromisso no combate ao crime e à impunidade

Em um evento que contou com a presença do ministro Alexandre de Moraes, o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues, fez duras críticas ao “método de disseminação em massa de mentiras” e à “instrumentalização criminosa de provedoras de redes sociais”. Ele reiterou o compromisso da instituição em combater a disseminação de fake news e a impunidade na sociedade.

O diretor-geral também reagiu aos ataques contra a PF, classificando-os como vis, infundados e covardes, e ressaltou a importância de repeli-los com vigor e rigor. Andrei não mencionou nomes específicos relacionados aos ataques, mas deixou claro que ataques à instituição não serão tolerados.

Em meio à Operação Última Milha, que desmontou a ‘Abin paralela’, Andrei enfatizou a importância de lutar contra a disseminação de mentiras e a impunidade na sociedade. A proposta de uma Lei Orgânica para a corporação foi destacada como uma iniciativa transparente e que será discutida com todos os servidores para consolidar e aperfeiçoar as atribuições da PF.

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