Os últimos casos relatados, como o quarto caso do vírus H5N1 em humano nos Estados Unidos e os dois casos em crianças no Camboja, evidenciam a necessidade de fortalecer os sistemas de vigilância e notificação de casos de gripe aviária em animais e humanos. Tedros destacou a importância de os países compartilharem amostras e sequências do vírus H5N1 com centros colaboradores da OMS em todo o mundo, mantendo acesso público aos dados.
Além disso, a OMS cobrou dos países medidas como oferecer proteção para trabalhadores expostos ao vírus, ampliar pesquisas sobre a gripe aviária e promover a cooperação entre os setores de saúde humana e animal. Em um momento em que a preocupação com a gripe aviária cresce, a organização reforça a importância de ações conjuntas para prevenir a propagação do vírus.
No mês de junho, a OMS confirmou a primeira morte pela variante H5N2 da gripe aviária, com o paciente vivendo no México e não tendo histórico de exposição a aves ou outros animais. A identificação dessa variante em humanos ressalta a necessidade de vigilância constante e de medidas preventivas para conter o avanço da doença. Com a saúde humana e animal interligadas, a cooperação entre os setores de saúde se mostra como um fator crucial na proteção da população contra ameaças como a gripe aviária.