Bolsa de Valores em alta pelo nono dia consecutivo com queda na inflação nos EUA e dólar sobe após ajustes técnicos

A Bolsa de Valores brasileira, representada pela B3, teve um desempenho positivo pelo nono pregão consecutivo, acumulando assim a maior sequência de ganhos diários desde 2018. O cenário favorável foi impulsionado pela queda na inflação nos Estados Unidos, que teve reflexos também no mercado de câmbio, com o dólar apresentando oscilações ao longo do dia.

O índice Ibovespa fechou o dia em 128.294 pontos, registrando uma alta de 0,85% e atingindo o maior nível desde maio. O desempenho das ações de petroleiras, bancos e companhias aéreas contribuiu para impulsionar o indicador e gerar otimismo entre os investidores.

No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,44, depois de ter registrado queda para R$ 5,37 no início da manhã. Essa variação ocorreu após a divulgação de que a inflação nos EUA fechou junho abaixo das expectativas, o que inicialmente gerou uma valorização do real. No entanto, a moeda norte-americana voltou a subir, influenciada pela possível intervenção do governo japonês para melhorar o valor do yen, o que impactou outras moedas de países emergentes, como o real brasileiro.

A notícia da queda da inflação nos EUA também trouxe expectativas de que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, possa iniciar a redução de juros a partir de setembro. Essa perspectiva de taxas mais baixas em economias avançadas é favorável para países emergentes como o Brasil.

Em um cenário global marcado por volatilidade nos mercados financeiros, a atuação dos governos e bancos centrais em âmbito internacional traz impactos que reverberam em diversas economias, como a brasileira. A tendência é que os investidores continuem atentos às notícias e aos indicadores econômicos, ajustando suas estratégias em meio às incertezas do cenário atual.

Sair da versão mobile