Lei não cumprida impacta cariocas na fila do tratamento do câncer: Programa de Navegação de Pacientes pode reduzir espera e salvar vidas.




Artigo Jornalístico

Em busca de um tratamento mais ágil para pacientes com câncer na rede municipal de saúde do Rio de Janeiro

Diariamente, cariocas de todas as idades enfrentam longas filas e dificuldades na busca por atendimento e tratamento do câncer. A falta de agilidade no sistema de saúde é um obstáculo na luta contra uma doença tão grave e devastadora.

Como médico, é indignante saber que o tempo pode ser determinante na batalha pela vida. Enquanto como parlamentar, a frustração recai sobre a não implementação da Lei n° 7.197/2021, que propõe o Programa de Navegação de Pacientes (PNP) para tornar o tratamento mais eficiente e humanizado.

O PNP não é uma ideia nova, iniciado nos anos 90 em Nova York, visa eliminar as barreiras no diagnóstico e tratamento do câncer, proporcionando um acompanhamento integral ao paciente. No entanto, a prefeitura do Rio ainda não adotou o programa, deixando muitos cariocas sem informações claras sobre suas próximas etapas de tratamento.

A população clama por uma saúde mais humanizada e eficaz. O produtor de eventos, Diego Clemente, de 40 anos, é um exemplo dessa realidade, relatando a falta de suporte e orientação no seu tratamento.

A implementação do PNP é viável e de baixo custo, dependendo apenas da capacitação dos profissionais de saúde. A presença do navegador, como um guia no tratamento, pode agilizar o atendimento e proporcionar um cuidado mais completo e acolhedor aos pacientes.

A luta pela efetivação do PNP é uma batalha pela vida. A lei precisa sair do papel e ser amplamente adotada na rede pública de saúde do Rio de Janeiro e do Brasil. A urgência é garantir um tratamento digno e eficiente a todos os cidadãos que enfrentam o desafio do câncer.

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