Ministério da Fazenda nega cobrança de mensalidades em universidades federais, apesar de propostas em análise para eficiência dos gastos.




Ministério da Fazenda descarta cobrança de mensalidades em universidades federais

Ministério da Fazenda descarta cobrança de mensalidades em universidades federais

O Ministério da Fazenda divulgou hoje que não tem planos de implementar a cobrança de mensalidades de alunos ricos em universidades federais. Essa ideia, que estava sendo considerada por uma ala do governo como uma forma de melhorar a eficiência dos gastos públicos, foi negada pelo órgão.

Após a divulgação dessa possibilidade, várias críticas surgiram nas redes sociais, principalmente de apoiadores do governo. A ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B-RS) se posicionou contra a cobrança de mensalidades, enfatizando que abrir espaço para essa prática seria um passo em direção à privatização do ensino público.

Enquanto alguns integrantes do Executivo defendem a cobrança de mensalidades apenas de alunos de classes sociais mais favorecidas, o impacto fiscal dessa medida ainda é incerto. A implementação da Lei de Cotas nas universidades públicas ao longo dos anos pode limitar o alcance dessa proposta.

Além disso, o Ministério da Fazenda está analisando mudanças no Fundeb para proporcionar maior flexibilidade orçamentária. Uma das opções em consideração é aumentar o percentual da contribuição da União no Fundeb, que hoje é de 30%. Outras propostas incluem a redistribuição dos recursos destinados aos profissionais da educação básica e a ampliação da lista de beneficiários desses recursos.

Os defensores das mudanças argumentam que elas podem trazer mais flexibilidade ao Orçamento, apesar de não afetarem o teto de despesas do governo. A discussão sobre a eficiência dos gastos públicos continua em pauta, mas a cobrança de mensalidades em universidades federais parece ter sido descartada pelo Ministério da Fazenda.


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