A juíza responsável pelo caso indicou que a investigação ainda está em andamento e que cabe ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) decidir se aceita ou não o pedido da defesa. Em suas palavras: “Não é da competência do Juízo fazer qualquer determinação sobre a forma como os investigados serão ouvidos, sendo assim, a avaliação desse pedido é de responsabilidade direta da Autoridade Policial”, concluiu.
Relembre o caso
Nino, Deric e mais quatro indivíduos estão sendo investigados pela morte de um homem em 19 de maio. Tarcísio Gomes Silva foi assassinado na Estrada do M’boi Mirim, na região sul de São Paulo.
De acordo com a polícia, os irmãos teriam planejado e executado o homem como forma de vingança. Antes do homicídio, Tarcísio teria agredido o avô dos jovens, Valdeci Ferreira, que faleceu no mesmo dia do crime. A defesa admite que os jovens ficaram abalados com as agressões, porém nega que eles tenham sido os responsáveis pela morte da vítima.
A investigação solicitou a prisão temporária dos irmãos. No entanto, até esta segunda-feira (8), Nino e Deric ainda não foram localizados. Em entrevista ao UOL, o advogado de defesa dos dois negou qualquer envolvimento deles no homicídio e alegou falhas no processo investigativo. Ele também afirmou desconhecer o paradeiro dos suspeitos.
O irmão da vítima relatou ao UOL que Tarcísio era uma pessoa problemática para a família. Segundo ele, a vítima fazia uso de drogas e já havia cometido crimes como furto e tentativa de homicídio. De acordo com o irmão, que optou por não se identificar, Tarcísio tinha várias inimizades. A reportagem apurou que ele possuía registros criminais em Pernambuco e em São Paulo, e chegou a ficar detido por cerca de dois anos.
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