Derrota da extrema direita na eleição legislativa da França é um sinal de alerta, alerta colunista Josias de Souza.




Análise da derrota da extrema direita na eleição legislativa da França por Josias de Souza

A derrota da extrema direita na eleição legislativa da França deve ser comemorada, mas o resultado das urnas não significa que ela está morta, afirmou o renomado colunista Josias de Souza.

A extrema direita levou uma paulada, mas não está morta. Dependendo de como essas forças se organizarem, elas podem transformar essa vitória do final de semana em algo que tenha efeitos longevos ou pode dar matéria-prima para que a extrema direita volte em 2027 em condições de disputar o poder.

Houve uma vitória parcial, que deve ser festejada por todas as razões. Mas criou-se um quadro de instabilidade que precisa ser bem administrado por essas forças que saíram vitoriosas das urnas. O eleitor informou ao [Emmanuel] Macron que não está gostando da presidência dele e o intimou a dialogar.

Macron terá que conversar com a esquerda e produzir um primeiro-ministro que represente o resultado da urna. Ele tem dificuldade para fazer isso, tanto que pediu a permanência do premiê [Gabriel Attal], ganhando tempo para fazer essa costura, que não é simples.Josias de Souza, colunista do UOL

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