Em meio a um cenário político conturbado, o presidente Jair Bolsonaro se vê envolvido em mais um indiciamento, desta vez relacionado à fraude no sistema de registro de vacinas. Este não é o primeiro constrangimento para o presidente, que já enfrentou acusações em diversos outros inquéritos.
O indiciamento do chamado “Muso de Michelle”, que teve sua esposa poupada pela Polícia Federal, é apenas mais um capítulo de uma série de investigações que cercam o atual presidente. Além da fraude no sistema de registro de vacinas, há outros inquéritos em andamento que prometem trazer à tona ainda mais problemas para Bolsonaro.
O Inquérito 4781, por exemplo, investiga crimes como denunciações caluniosas e ameaças que atingem a honorabilidade e segurança do Supremo Tribunal Federal. Já o Inquérito 4874 foi instaurado após indícios de uma organização criminosa com atuação digital e núcleos de produção semelhantes a outros casos já identificados.
O Inquérito 4878, por sua vez, investiga o vazamento de dados de operações sigilosas da Polícia Federal. Com tantas investigações em curso, a situação de Bolsonaro se torna cada vez mais delicada.
Diante desse cenário, surge a grande questão: o que o presidente fará diante dos indiciamentos? Há especulações de que Bolsonaro possa seguir o exemplo de Donald Trump e tentar mobilizar sua base para transformar os eventos negativos em fatores de mobilização.
No entanto, as leis brasileiras são claras quanto aos crimes de responsabilidade, que podem resultar no impeachment de um presidente da República. Mesmo que as denúncias não tenham prosperado na Câmara até o momento, os crimes comuns não desaparecem e a justiça pode vir a cobrar por suas ações.
Diferente dos Estados Unidos, onde um golpista pode voltar impune à Casa Branca, no Brasil a legislação não permite esse tipo de impunidade. Resta aguardar os desdobramentos desses inquéritos e ver como o presidente Jair Bolsonaro irá lidar com as consequências de suas ações.
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