Gestão do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, é aprovada por 46% dos eleitores, aponta pesquisa

Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta sexta-feira (5) revelou que 46% dos eleitores da cidade do Rio de Janeiro aprovam a gestão do atual prefeito, Eduardo Paes, do PSD. O estudo também apontou que 36% consideram a administração como regular, enquanto 16% a classificaram como ruim ou péssima. Apenas 1% dos entrevistados não soube opinar sobre o tema.

Esses números representam uma significativa melhora em relação aos resultados obtidos em julho de 2022, quando apenas 22% dos entrevistados consideravam o terceiro mandato de Paes como bom ou ótimo.

Para efeito de comparação, os dados atuais são semelhantes aos registrados em julho de 2012, quando Paes foi reeleito em primeiro turno com 64,6% dos votos válidos. Naquela ocasião, ele alcançou 45% de avaliação bom/ótimo e 16% ruim/péssimo. O prefeito é pré-candidato à reeleição este ano.

Em contrapartida, em 2000, o então prefeito Luiz Paulo Conde não foi reeleito apesar de possuir uma aprovação de 43%, segundo dados do Datafolha.

A pesquisa, que foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número RJ-06701/2024, entrevistou 840 eleitores entre terça-feira (2) e quinta-feira (4). A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Um dado relevante levantado pela pesquisa é a mudança nas preocupações da população em relação aos últimos 12 anos. Atualmente, 38% dos entrevistados consideram a violência como o principal problema da cidade, seguida por saúde (24%), educação pública (8%), transporte (6%) e saneamento básico (3%). No momento da reeleição de Paes, em meio ao programa das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), a violência era o principal problema para 15% dos entrevistados, ficando atrás da saúde (46%). Já na última pesquisa sobre essa temática, realizada em dezembro de 2019, durante a gestão de Marcelo Crivella (Republicanos), a saúde era a principal preocupação para 68% dos entrevistados, enquanto a violência representava apenas 12%.