Tempestade no Atlântico Norte: Furacão em junho e julho atinge níveis alarmantes
As águas do Atlântico Norte estão sofrendo com um aumento de temperatura entre um e três graus Celsius, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). Esse fenômeno tem contribuído para a formação de tempestades intensas, como o furacão recente que atingiu a categoria 4 em junho e a categoria 5 em julho, algo inédito desde o início dos registros do NHC.
Os cientistas apontam as mudanças climáticas como a principal causa desse aquecimento das águas dos oceanos, favorecendo a rápida intensificação dos fenômenos climáticos e aumentando o risco de furacões ainda mais potentes. O secretário da ONU para o clima, Simon Stiell, alertou para os impactos devastadores que a mudança climática está causando, levando as catástrofes a níveis de destruição jamais vistos.
O saldo da passagem do furacão já contabiliza pelo menos sete mortos, sendo três em Granada, onde a tempestade tocou o solo na segunda-feira, um em São Vicente e Granadinas e três na Venezuela. O primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, relatou a situação crítica da ilha de Carriacou, praticamente isolada após a passagem do furacão, com casas destruídas, problemas nas telecomunicações e instalações de combustível devastadas.