Senador propõe projeto de lei para isenção de impostos sobre carnes e critica obrigatoriedade de vacinação em crianças.

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) surpreendeu ao anunciar, durante seu pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (3), a proposta de um projeto de lei que visa a isenção de impostos sobre carnes. Com base na promessa de campanha do presidente Lula, que destacou a importância de garantir o acesso da população brasileira ao alimento, principalmente à picanha, o senador enfatizou que sua iniciativa busca promover a igualdade entre os cidadãos do país.

“Estou criando um projeto agora para que a carne bovina seja isenta de imposto, porque aí, população brasileira, como o Lula disse, vocês podem comer picanha, vão chegar no açougue e não vão pagar imposto na picanha, não. Não tem que ser só pé de galinha e frango, não, tem que ser todas as carnes. Se o presidente da República, um senador, ministros podem comer picanha, podem comer filé mignon, por que a população, que é o patrão que paga nosso salário, não pode também? Então tem que ser para todos”, afirmou Cleitinho.

Além da proposta sobre a isenção de impostos, o senador também fez críticas à determinação judicial que obriga um casal de Santa Catarina a vacinar suas crianças contra a covid-19. Ele questionou a imposição de uma multa diária em caso de descumprimento da ordem, defendendo a liberdade de escolha dos pais.

“É meu corpo, minhas regras, aborto pode, agora no caso aqui estão obrigando a ter que vacinar? Quer dizer, o aborto, você pode ir lá e fazer o aborto, não tem problema nenhum, mas na questão da vacina você está obrigando a ir lá vacinar. Como é que funciona isso? Direitos e deveres, não é? No caso, o Estado, o governo obrigando os pais a levarem as crianças para serem vacinadas e, se não vacinarem, serão multados em R$ 10 mil”, argumentou o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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