Segundo o ministro, esse corte ainda pode ser parcialmente antecipado por meio de contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano. Haddad afirmou que a decisão foi tomada após uma análise detalhada, linha por linha do orçamento, para identificar quais despesas não estão alinhadas com os programas sociais planejados para o próximo ano.
Ele ressaltou que a ação foi baseada em um levantamento realizado desde março envolvendo equipes dos ministérios da área fim, além das pastas do Planejamento e da Fazenda. Ainda neste mês, serão anunciados bloqueios e contingenciamentos para o orçamento atual, a fim de garantir o cumprimento do arcabouço fiscal.
Essas medidas serão divulgadas de forma mais detalhada durante a apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, marcada para o dia 22 de julho. Haddad enfatizou o compromisso do governo em cumprir os limites estabelecidos pela lei do arcabouço fiscal, destacando a importância da manutenção da saúde das finanças públicas do Brasil.
As declarações do ministro ocorreram após um cenário de nervosismo nos mercados financeiros em relação à alta do dólar frente ao real. No dia anterior, a moeda americana teve a maior valorização em cerca de um ano e meio. No entanto, com manifestações do ministro Haddad e do presidente Lula, o mercado financeiro mostrou uma redução do nervosismo, resultando em uma queda no valor do dólar para R$ 5,56, após ter chegado a R$ 5,70 no pregão anterior.
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