Esse feito coloca o Brasil no quadro de honra da Organização das Nações Unidas (ONU), que expressou publicamente o seu agradecimento ao país em maio. Para as pastas governamentais envolvidas, o pagamento das contribuições representa um fortalecimento da atuação do Brasil no cenário global, reafirmando o compromisso com o multilateralismo e a integração regional.
No ano anterior, o Brasil havia quitado R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros, incluindo dívidas acumuladas de anos anteriores. Os pagamentos abrangem não apenas contribuições regulares a organismos internacionais, mas também integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos que atuam em diversos países.
Além da Organização das Nações Unidas, a nota divulgada pelos ministérios ressalta o pagamento efetuado a outros organismos internacionais, como a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros. Esses organismos atuam em áreas consideradas prioritárias para a política externa brasileira.
Na esfera regional, o Brasil também está em dia com diversos organismos, tais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e Organização Latino-Americana de Energia (Olade), demonstrando o comprometimento do país com a cooperação e integração na América Latina.
Além disso, o Brasil saldou as contribuições referentes a compromissos na área de meio ambiente e mudança do clima, contribuindo para esforços globais em questões ambientais, como a Convenção de Estocolmo, a Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD) e a Convenção de Minamata sobre Mercúrio.
Em resumo, o pagamento dessas dívidas reforça a posição do Brasil como um país comprometido com suas responsabilidades internacionais e com a cooperação multilateral, fortalecendo sua presença no cenário global.
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