Segundo a OMS, mais de 60% dos 1,25 bilhões de usuários de tabaco em todo o mundo têm o desejo de parar de fumar, porém apenas 30% têm acesso a serviços eficazes para isso. Diante desse cenário, as diretrizes divulgadas representam um marco crucial na batalha global contra produtos tão prejudiciais à saúde.
Entre as recomendações da organização estão o uso de farmacoterapia em combinação com intervenções comportamentais, o que tem se mostrado eficaz na cessação do tabagismo. A OMS sugere que os países forneçam esses tratamentos de forma gratuita ou com custos reduzidos, especialmente em nações de baixa e média renda.
Além disso, a OMS destaca a importância do uso de medicamentos como vareniclina, bupropiona, citisina e terapia de reposição de nicotina no tratamento contra o tabagismo. Essas substâncias têm comprovado sua eficácia em diminuir o desejo de fumar e aliviar os sintomas de abstinência.
Outra recomendação importante da OMS são as intervenções comportamentais, como aconselhamento breve com profissionais de saúde e suporte comportamental mais intensivo por meio de aconselhamento individual ou em grupo. A entidade também destaca a importância das intervenções digitais, como mensagens de texto, aplicativos para smartphone e programas de internet, como complementos no tratamento.
Com essas diretrizes claras e baseadas em evidências científicas, a OMS espera contribuir significativamente para o combate ao tabagismo em todo o mundo, promovendo a melhoria da saúde e qualidade de vida de milhões de pessoas que desejam abandonar esse hábito prejudicial.