Governador Romeu Zema admite possibilidade de candidatura à Presidência em 2026

No dia 2 de novembro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), concedeu uma entrevista na qual admitiu a possibilidade de se candidatar à Presidência da República em 2026, caso seu nome seja considerado o mais viável entre os integrantes de seu grupo político. Durante uma live do Ranking dos Políticos, Zema afirmou que estaria disposto a apoiar o nome que o grupo avaliar como o mais adequado, mesmo que seja o seu próprio.

Essa declaração de Zema surge em meio a rumores sobre sua participação nas eleições presidenciais de 2026, com especulações de que ele poderia ser um dos principais candidatos da direita. Em uma entrevista anterior, o governador admitiu a possibilidade de concorrer ao cargo de vice-presidente, mas descartou a ideia de se candidatar a uma vaga no Senado.

Zema demonstrou estar aberto a diferentes possibilidades, enfatizando sua disposição em participar ativamente da política nacional. Ele ressaltou que seu objetivo é ajudar o Brasil, independentemente do cargo que venha a ocupar. Em suas palavras, “não faz diferença se eu tiver que varrer as ruas de Brasília ou ser candidato a presidente”.

Além disso, o governador esteve em Brasília para discutir uma proposta de renegociação das dívidas dos estados com a União. Em suas declarações aos jornalistas após as reuniões, Zema destacou que o projeto é positivo, mas ressaltou que é necessário mais para solucionar o alto endividamento de Minas Gerais, que chega a R$160 bilhões.

Outros governadores, como Ronaldo Caiado (Goiás) e Tarcísio de Freitas (São Paulo), também são mencionados como possíveis candidatos à Presidência pelo grupo da direita. No entanto, Mateus Simões (Novo), vice-governador de Minas e possível sucessor de Zema, afirmou que a preferência para a candidatura de 2026 é do governador de São Paulo.

Em um evento em Belo Horizonte, durante uma visita do presidente Lula, Simões foi vaiado pela plateia, mas Lula interveio pedindo respeito. Independentemente das divergências políticas, o vice-governador enfatizou a importância de colocar Minas Gerais em primeiro lugar e destacou a necessidade de construir um caminho juntos.