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Boulos critica empresas suspeitas de lavagem de dinheiro e vice de Ricardo Nunes, defendendo combate às desigualdades sociais em São Paulo.






Matéria sobre Guilherme Boulos

Guilherme Boulos fez referência às empresas UPbus e Transwolff, que em abril foram alvos de operação do Ministério Público. As companhias são suspeitas de servirem como meio para lavagem de dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital). Dias depois da operação do MPSP, Ricardo Nunes visitou a garagem da UPbus e gravou vídeo com elogios à empresa pelo atendimento à população.

Boulos criticou, ainda, o vice de Nunes, o ex-comandante da Rota Ricardo Mello Araújo (PL), que defende abordagens diferentes para pessoas na periferia e em regiões nobres. Para Boulos, é preciso que a população de São Paulo compreenda que combater as desigualdades sociais será benéfico para toda a cidade, inclusive na melhoria da segurança pública.

Tem um setor que talvez tenha receio das minhas propostas, e que eu vou buscar dialogar com esse setor durante minha campanha, para mostrar que combater as desigualdades sociais é bom para todo mundo. Ter uma cidade que não tenha ninguém morando nas ruas, que você faça de verdade moradia e urbanização de favela, que invista no SUS, na escola pública, investe em oportunidades para os jovens das periferias, você vai ter uma cidade menos conflagrada, que é melhor para todos.

Boulos diz se chatear com piadas de invasão por atuação no MTST

O deputado disse ter aprendido que não adianta brigar contra a pecha pejorativa, mas, sim, reverter para o próprio benefício, embora as piadas lhe deixem chateado. “Tentamos esclarecer isso para além do argumento e fizemos isso nas redes sociais brincando, porque se é isso que chama a atenção para a gente poder falar o que é, beleza. Agora isso me chateia de verdade, não por mim, mas pelas tantas pessoas que conheci no movimento, e que às vezes são atacadas como ‘vagabundas, que querem as coisas fáceis e tomam o que é dos outros'”.


O candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, trouxe à tona em um discurso recente a ligação entre as empresas UPbus e Transwolff com a suspeita de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). Tais companhias foram alvo de uma operação do Ministério Público no mês de abril, levantando preocupações sobre possíveis práticas ilícitas.

Além disso, Boulos fez críticas ao vice de seu oponente, Ricardo Nunes, o ex-comandante da Rota Ricardo Mello Araújo (PL), por defender abordagens diferenciadas para pessoas de regiões distintas na cidade. O candidato ressaltou a importância de combater as desigualdades sociais como um meio de promover melhorias em toda a cidade, inclusive na segurança pública.

Durante sua campanha eleitoral, Boulos afirmou que buscará dialogar com diversos setores da sociedade para mostrar que a redução das desigualdades sociais pode ser benéfica para todos os cidadãos. Ele enfatizou a importância de políticas que visem a erradicação da moradia nas ruas, a urbanização de favelas, investimentos em serviços públicos como o SUS e a educação, bem como a criação de oportunidades para os jovens das periferias.

Por outro lado, o político expressou sua frustração com as piadas que surgem em relação à sua atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Boulos revelou ter aprendido a transformar críticas em benefícios para sua causa, mas destacou que as ofensas ainda o entristecem, não apenas por ele, mas pelas pessoas associadas ao movimento que também são alvo de ataques injustos.

Portanto, a candidatura de Guilherme Boulos se destaca não apenas por suas propostas políticas, mas também por suas opiniões firmes sobre combate às desigualdades sociais, transparência e enfrentamento de críticas infundadas em sua trajetória. A polarização política em São Paulo promete intensificar-se com a abordagem franca do candidato frente a questões delicadas.

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