A cidade de Lagarto, localizada no estado de Sergipe, foi escolhida como Capital Nacional da Vaquejada pela Comissão de Educação (CE). O projeto de lei (PL 3.324/2019), de autoria do deputado federal Fabio Reis (PSD-SE), foi aprovado e agora aguarda sanção presidencial, após ser relatado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE). A presidência da CE está a cargo do senador Flávio Arns (PSB-PR).
Rogério Carvalho destacou a importância cultural e econômica da vaquejada, uma prática centenária enraizada na cultura nordestina. Ele ressaltou que Lagarto se destaca no cenário nacional por ser herdeira de um legado histórico e cultural no desenvolvimento da atividade, promovendo inovação e profissionalização no esporte. O senador enfatizou que a vaquejada, hoje, é realizada com cuidados específicos para garantir o bem-estar dos animais envolvidos.
Segundo o relator, a vaquejada é uma tradição que perdura há mais de um século em Lagarto. Ele explicou que medidas são adotadas para evitar qualquer tipo de maus-tratos aos animais durante as competições, como o uso de caudas postiças e juízes especializados na fiscalização do bem-estar dos bovinos.
De acordo com Rogério Carvalho, Lagarto abriga o maior parque de vaquejada do Brasil, o Parque Palmeiras. O senador, nascido na cidade, acompanha as vaquejadas desde a infância e afirmou que o município já detém o título de Capital Estadual da Vaquejada, concedido em 2019. Ele ressaltou que esse segmento econômico gera mais de 700 mil empregos diretos e indiretos, movimentando milhões de reais anualmente.
A atividade de vaquejada em Lagarto possui uma extensa cadeia de profissionais envolvidos, desde os que trabalham nos currais até os locutores, juízes e equipes de filmagem e sonorização. Durante os eventos, a movimentação na cidade aumenta significativamente, com hotéis registrando lotação máxima e um incremento significativo nos serviços oferecidos na região.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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