Marina Silva também relatou que a estiagem na região, entre os fenômenos do El Niño e El Niña, levou a uma grande quantidade de matéria orgânica em combustão, resultando em incêndios fora do comum. Para combater essa situação, o Ministério do Meio Ambiente já havia planejado ações desde outubro do ano passado, visando antecipar as consequências dos incêndios.
A ministra decretou situação de emergência em relação aos incêndios e à contratação de brigadistas, contando com o apoio do Ibama, do ICMBio, da Marinha e dos bombeiros locais. Além disso, foi destacada a necessidade de aprovação pelo Congresso da Lei do Manejo Integrado do Fogo, que até o momento ainda não foi aprovada.
Marina Silva enfatizou a proibição do uso do fogo em pastagens até o final do ano nos estados da Amazônia, sendo considerado um delito qualquer atividade que envolva o uso do fogo para renovação de pastagens. A ministra observou que os municípios que mais desmataram, como Corumbá (MS), são os mais afetados pelos incêndios.
A ministra Simone Tebet, do Planejamento, ressaltou a atenção especial para as situações de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde o maior foco de incêndios está concentrado. Os governos estaduais decretaram a proibição do manejo controlado de fogo até o final do ano, buscando evitar maiores danos ambientais.
Portanto, diante da grave situação no Pantanal, medidas emergenciais e preventivas estão sendo implementadas pelo governo para evitar uma maior degradação ambiental na região.