Além disso, as equipes do parque utilizaram um drone equipado com câmera térmica para auxiliar no controle do incêndio, juntamente com 20 viaturas e três aeronaves do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Mesmo com a extinção das chamas, o ICMBio continua monitorando as áreas da unidade de conservação federal para garantir que não haja reignição.
O incêndio, que teve início no dia 14 de junho, afetou pelo menos 300 hectares do Parque Nacional do Itatiaia, nas proximidades do Morro do Couto e da portaria da Parte Alta. A região, acima de 2,5 mil metros de altitude, apresentava vegetação seca devido à falta de chuvas, comum nessa época do ano.
Uma investigação está em andamento pelo Ministério Público Federal para apurar as causas do incêndio. O Exército admitiu que as chamas começaram durante uma atividade envolvendo cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende. O incêndio se alastrou devido aos fortes ventos e à vegetação seca, resultando na destruição de uma área significativa do parque.
A Parquetur, empresa concessionária responsável pelos serviços de visitação do Parque Nacional do Itatiaia, informou que as trilhas da parte alta serão reabertas nesta segunda-feira (24), após o fechamento temporário para garantir a segurança dos visitantes. No entanto, alguns atrativos como o Morro do Couto, Mirante da Antena e Cume das Prateleiras permanecerão fechados ao público.
O Parque Nacional do Itatiaia, criado em 1937, é o primeiro parque nacional do Brasil, com o Pico das Agulhas Negras como ponto mais alto, atingindo 2.790 metros de altitude. A importância da preservação desse patrimônio natural é ressaltada pelas autoridades ambientais, especialmente após os incidentes de incêndios anteriores que causaram danos consideráveis à região.