Malásia planeja integrar o Brics para desafiar ordem mundial dominada por economias ocidentais, revela primeiro-ministro em entrevista.







Malásia se prepara para se juntar ao Brics

KUALA LUMPUR (Reuters) – Em uma entrevista ao veículo chinês Guancha, o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, revelou os planos do país de se juntar ao grupo conhecido como Brics.

O Brics é uma sigla que representa os países fundadores: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que buscam um papel mais significativo na ordem mundial.

No último ano, o Brics começou a expandir sua base de membros, desafiando a supremacia das economias ocidentais. Países como Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito, Argentina e Emirados Árabes Unidos foram convidados a aderir, além de mais de 40 nações que manifestaram interesse em participar.

A Malásia, com sua economia em ascensão e localização estratégica no Sudeste Asiático, vê a adesão ao Brics como uma oportunidade para fortalecer sua posição no cenário global e diversificar suas parcerias comerciais.

Espera-se que a inclusão da Malásia no grupo traga benefícios mútuos, tanto em termos de cooperação econômica como de influência geopolítica. A entrada do país asiático no Brics também reflete uma tendência de maior diversidade e representatividade no cenário internacional, desafiando a tradicional hegemonia de países do Ocidente.

Com o anúncio de Anwar Ibrahim, a Malásia dá um passo importante em direção à integração com os principais atores globais, demonstrando sua vontade de se envolver ativamente nos debates e decisões que moldam o futuro da economia e da geopolítica mundiais.


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